08 dezembro 2008

Os “mitos” em torno de Florbela Espanca e sua obra

Árvores do Alentejo

Horas mortas... Curvada aos pés do Monte
A planície é um brasido e, torturadas,
As árvores sangrentas, revoltadas,
Gritam a Deus a benção duma fonte!

E quando, manhã alta, o sol posponte
A oiro a giesta, a arder, pelas estradas,
Esfíngicas, recortam desgrenhadas
Os trágicos perfis no horizonte!

Árvores! Corações, almas que choram,
Almas iguais à minha, almas que imploram
Em vão remédio para tanta mágoa!

Árvores! Não choreis! Olhai e vede:
--- Também ando a gritar, morta de sede,
Pedindo a Deus a minha gota de água!

Florbela Espanca

Conheci Fábio, quando ele entra Orkut adentro, pede para ser meu amigo e logo me pede um favor, se lhe dava guarida em Évora por algum tempo, pois queria tirar o mestrado em Literatura Portuguesa, na Universidade de Évora... Fábio um jovem Pernambucano da cidade de Caruaru.

Chegou a Portugal, e logo teve de se deparar com o Inverno das Planícies Alentejanas, para quem chega da terra do Sol é deveras forte a mudança... cheguei a encontra-lo com o pijama vestido por baixo das calças, andando na rua, por brincadeira, lhe chamava de Paraíba, coisa que ele se mofava todo, tudo menos ser da Paraíba... Fala sempre de um só fôlego do seu Pernambuco, "isso sim é terra e é gente", assim ele se exprime.

Fábio por cá andou dois anos a tirar o Mestrado, com Bolsa de um Português residente no Recife, chega agora a hora da partida para rever a família, ver de alguma saia que por lá deixou, digo eu... pois por aqui não lhe conheci namorada e iniciar a prospecção para ensinar em alguma Universidade do Brasil...

Mas vai voltar, pois quer fazer o Doutoramento... para tal já se inscreveu num Curso na Universidade de Évora... Assim na hora da despedida, não é um até sempre, mas um até à volta.

E porquê eu escolhi o texto seguinte, para esta Blogagem Colectiva "Interlúdio por Florbela"... tenho assistido a muitos gostos sobre a poesia e vida de Florbela, mas um doido tão grande pela poeta, nunca vi... A sua tese de Mestrado, não podia ser outra coisa, que não sobre a Poeta Calipolense.

Coloco aqui o que foi publicado no Jornal da Terra (Diário do Sul) do dia 27/11/2008 de autoria do meu amigo Pernambucano Fábio Mário Silva.


À Comunidade Portuguesa de Pernambuco

No dia 24 de Março de 2007 sai um curioso artigo no Jornal Diário do Sul1 sobre o dia mundial da Poesia. Uma das coisas que nos chama a atenção ao abrir esse jornal é a imagem de Florbela Espanca que, ocupando o centro da página, se destaca logo aos olhos de qualquer leitor. O interessante é perceber que não há sequer uma linha a falar da poetisa alentejana: a imagem de Florbela apenas se configura como uma projeção, um arquétipo, que induz, se não todo o leitor português, pelo menos os leitores alentejanos, ou aqueles que apreciam poesia, a fazerem uma ligação direta de Florbela com poesia. Essa projeção do nome de Florbela e de sua imagem é construída há vários anos, criando “mitos” em torno de seu nome e sua obra. Ou seja, produziu-se uma imagem ilusória de Florbela, sobretudo com a política salazarista e a Igreja,2 que repudiaram sua obra, por causa de uma biografia nada comum para os padrões vigentes. Toda esta problemática gerou, aos críticos, um certo descompasso ao analisar a obra da poetisa, tentando reconstituir a autora a partir de sua obra poética, transformando-a em personagem, por causa da aproximação entre a biografia e a obra:

O escritor diz sempre (mais ou menos) o que realmente pensa.

Resgata e amplia as coisas para o seu pensamento real.

É sempre mais rico ou mais pobre, mais diverso e mais breve, mais claro ou mais obscuro.

Por isso aquele que pensa reconstituir um autor a partir da sua obra acaba por fabricar um personagem imaginário.3

Este “personagem imaginário” faz com que os críticos sejam seduzidos pela biografia da poetisa, usando a sua obra para lhe constituir um perfil psicológico. Estes “mitos” criados envolvem vários fatores que relacionam a biografia com a obra de Florbela, como, por exemplo: a imagem de femme fatale, de uma mulher dramática e de uma escritora com distúrbios mentais. Ou seja, esses ditos “mitos” servem para uma grande parte dos críticos florbelianos associarem a vida à obra da autora.

Maria Luísa Leal refere-se ao dilema criado em torno de Florbela, que perturbou a cidade de Évora: colocar, ou não, um busto4 (esculpido por Diogo de Macedo e dedicado a Florbela) no Jardim Público de Évora? E refere-se a José Régio, como mais um crítico que contribuiu para a construção do “mito”:

A própria questão do busto de Florbela Espanca esculpido por Diogo de Macedo e retirado do Jardim Público de Évora por indústria de “algumas senhoras eborenses e dois sacerdotes”, que desencadeou reacções na imprensa, entre as quais se conta a de José Régio, contribuiu para erigi-la em mito.5

Acerca da imagem do “mito” construído, Rui Guedes, empresário português, que incessantemente percorreu tudo o que a poetisa escreveu, publica textos inéditos e a obra completa, juntamente com a fotobiografia em 1985, e afirma-nos também, sobre os biógrafos que se ocuparam em denegrir a imagem de Florbela, e que faltava a “investigação séria da verdade”:

E a bola de neve da distorção maledicente foi crescendo, numa série de conceitos em segunda mão utilizados pelos que, não compreendendo a genialidade da Poetisa que viveu na época, a julgaram com mesquinhez, sem piedade e sem compreensão.6

A Professora Maria Lúcia Dal Farra7 nos chama a atenção para a dita “investigação séria da verdade” que não esteve presente nas Obras Completas de Florbela Espanca, e que tanto Rui Guedes sublinhou na sua “Nota Preliminar”:

Numa dessa obras, na Fotobiografia, a reconstrução de uma época descamba, de um álbum de retratos, para uma lição de anatomia que devassa, não mais a intimidade poética ou a vida particular de Florbela, mas sua integridade física e a sua legitima privacidade pós-mortem, constato eu. Isto porque ali se exibem, ao lado de outras, duas fotos que são apresentadas como - pasme, o esclarecido leitor!- ‘metade esquerda do maxilar inferior de Florbela’ e ‘pedaços do seu cabelo’! Ao meu ver, é apenas ali que se pode compreender o acentuado e propalado ‘rigor científico’ da edição.8

É verdade que, afora o valor não científico, gralhas e falhas nas edições das publicações do empresário Rui Guedes, José Carlos Seabra Pereira prefaciou-as fazendo um resgate histórico e a análise de algumas poesias.

Quando Cláudia Pazos Alonso nos remete para a “imagem dramática” construída por Guido Batelli, percebemos, também, que outros estudiosos contemporâneos do século XXI constroem a mesma imagem de Florbela feita por Batelli há quase cem anos:

Se a poesia lírica é essencialmente subjetiva e o romantismo exacerba o individualismo, em Florbela Espanca, visceralmente lírica e romântica, é difícil separar a obra e a vida, de tal forma uma e outra se entretecem. Por mais que nos voltemos para os conceitos modernos de análise literária, que nos apontam os perigos de ultrapassar o campo de análise propriamente dito – ou seja, a obra em si, com todos os elementos que a personalizam – a biografia de Florbela nos seduz, inclusive como esclarecimento para sua poesia.9

Temos de ter cuidado quando uma biografia “seduz” mais que a obra, ou quando uma justifica a outra. Não queremos dizer com isso que devemos esquecê-la; no entanto, a obra por si mesma fala-nos e transcende a autora, Florbela Espanca. Talvez análises como essas se tornem tendenciosas porque esquecem de referir que escritoras como Florbela carregam em sua escrita características próprias e identificativas, pois “a combinação de dados biográfico-escriturais torna possível ler os traços (resíduos) disseminados do desejo que vão retornando nas marcas do estilo.”10


O MITO DA PERFILHAÇÃO

Florbela D’Alma da Conceição Espanca11nasceu em Portugal, Vila Viçosa, no ano de 1894, numa época em que a condição de submissão era legado das mulheres. Desde a infância a figura do pai lhe foi de grande estima, mesmo tendo sido Florbela concebida num relacionamento clandestino. Em virtude de tal situação sua mãe a registra como filha de pai incógnito. A mãe de Florbela fora abandonada pelos pais, criada por uma senhora que trabalhava nos correios de Vila Viçosa e que lhe deu seu apelido, Lobo, passando, assim, a se chamar Antónia Lobo. Florbela foi criada passando meses com a mãe biológica (que trabalhava como empregada na casa de seu pai) e outros com o pai e a madrasta. A perfilhação só acontecerá após a morte da poetisa, em 1949. Segundo Manuel Serrano, é neste ano que um grupo influente de pessoas (entre as quais alguns nomes fundadores do Grupo de Amigos de Vila Viçosa) pede a João Maria Espanca que confirme a paternidade tornando-a oficial. Serrano acredita que isto não foi feito com intenções de reivindicar direitos de autor, mas porque “tratou-se sobretudo de uma reposição da verdade e um acto de justiça que só peca por ser tardio e que representa mais um drama na vida de Florbela.”.12


O MITO DO INCESTO

Outra questão no que toca a biografia de Florbela Espanca é o “mito” do incesto, com seu único irmão, Apeles Espanca13. Maria Lúcia Dal Farra esclarece no Afinado Desconcerto (contos, cartas e diário de Florbela Espanca), que a poetisa seria para o salazarismo o anti-modelo do feminino, como também explica que o Estado Novo utiliza-se do profundo amor que a poetisa tinha pelo irmão, Apeles, para justificar um possível incesto. Este facto é desconsiderado pela estudiosa, tendo em vista a análise detalhada e as inúmeras entrevistas que fez sobre a vida de Florbela Espanca. Ou seja, a política salazarista e a igreja procuravam motivos para denegrir a imagem de Florbela Espanca, porque ela era uma mulher à frente do seu tempo, com três casamentos mal fadados e um possível suicídio.


O MITO DOS CASAMENTOS


O amor, esse sentimento que ora é acalentador, ora arrebatador na obra de Florbela, esteve presente na sua adolescência em Évora: a poetisa apaixona-se perdidamente por um rapaz apenas conhecido, através de suas cartas, como “José”14. Alberto Moutinho será o seu primeiro namorado e marido, tendo o casamento sido realizado no civil no dia de seu aniversário, em 8 de Dezembro de 1913. Para isso foi precisa uma autorização judicial que atestava a sua emancipação para poder casar; sendo sua boda na rua de Três, actualmente rua Gomes Jardim, em Vila Viçosa.

Vivendo financeiramente no limite, dando aulas no Redondo, para sobreviver, o casal retorna a Évora para viver na casa do pai de Florbela Espanca. Após um período em Évora mudam-se para Quelfes, concelho de Olhão, no Algarve, dedicando-se ambos ao ensino. Florbela, como grande artista que é, deseja aprofundar seus estudos e quer ir estudar em Lisboa, na Faculdade de Letras, porém se matrícula em Direito. Seu marido é contra, mas mesmo assim passam alguns dias na casa de amigos e familiares. Com o relacionamento desgastado e encantada por Lisboa, Florbela decidi ficar na cidade e Alberto Moutinho vai trabalhar no Algarve.

Nesse intervalo é que Florbela conhece o alferes da artilharia, António Guimarães, por quem se apaixona perdidamente, pedindo o divorcio em 30 de Abril de 1921 e alegando aos pais descontentamento e desgaste na relação. Desta maneira, casa-se com António Guimarães em 29 de Junho de 1921, sendo necessária autorização da hierarquia militar passada em 30 de Maio de 1921. No começo do namoro Florbela troca imensas cartas amorosas com António Guimarães. Porém essa paixão avassaladora perderá o seu encanto, pois António Guimarães, Alferes de Artilharia, é um homem habituado à disciplina militar, mostrando-se também com uma personalidade violenta e rude, ou seja, com pouca capacidade de compreender a sensibilidade de Florbela, uma mulher que estava muito à frente do seu tempo, seja pela forma com que escreveu poesias, seja pela forma com que encarou e enfrentou os preconceitos da sociedade. O que António Guimarães faz neste período é transformar a sua vida num pesadelo, chegando até a bater-lhe. Nesta época, Florbela fica com a saúde extremamente fragilizada,15 o amor torna-se um fardo pesado em sua vida

É neste momento que conhece o Dr. Mário Lage, médico que a acompanhou no seu período de convalescença. Após se recuperar, Florbela alega maus tratos e pede o divórcio pela segunda vez. Em 23 de Junho de 1925 é decretado o divórcio de Florbela e António Guimarães. Claro que esse factores influenciaram bastante negativamente na família de Florbela, ficando sua relação com o pai e o irmão abalada.

Mário Lage assume seu amor pela poetisa e casa-se com ela no civil em 15 de Outubro de 1925. O casamento religioso realiza-se em 29 de Outubro do mesmo ano e mudam-se para Matosinhos. Com a morte do irmão, Florbela fica, mais uma vez, muito doente e começa a escrever uma obra narrativa, As Máscaras do Destino, em homenagem a Apeles Espanca. Desiludida com o seu terceiro casamento, sofrendo pela morte do irmão querido e extremamente fragilizada, Florbela procura forças mas, mesmo antes de sua morte física, vemos que ela já estava morta, pois escreve no dia 2 de Novembro de 1930, no seu Diário do último Ano: "e não haver gestos novos nem palavras novas!"16.

Acreditamos que há muito a ser estudado e dito acerca dos textos literários produzidos por essa mulher que já foi chamada “Soror Saudade”, pelo poeta e amigo Américo Durão, e que tinha da literatura uma extrema necessidade: “Não sei fazer mais nada a não ser versos: pensar em versos e sentir em verso. Predestinações...”. Lembrando-nos dos limites entre obra, autor e produção literária, Gaston Bachelard vem corroborar Florbela e as nossas próprias indagações: “o artista não cria como vive, mas vive como cria.”.

Fabio Mario da Silva


1 A reportagem, que se intitula “As pessoas continuam a precisar de poesia”, de 21 de Março de 2007, não possui indicação de autor. (cf. Anexo).

2 Esta informação é baseada nos estudos da pesquisadora Maria Lúcia Dal Farra, ao afirmar, no Afinado Desconcerto, que Florbela foi para a Igreja e para o salazarismo “o anti-modelo do feminino, da concepção de mulher” (p.17).

3 Paul Valéry, Apontamentos. Artes, Literatura, Política & Outros, trad. de Luís Fernando Quaresma, Lisboa, Pergaminho, 1994, p.19.

4 Após a morte de Florbela Espanca, Celestino David fez propaganda para recolher colaborações através do Diário de Notícias para colocação do busto no Jardim Público de Évora, mas por causa da vida da poetisa – dois divórcios e três casamentos em cerca de três anos e um possível suicídio – autoridades conservadoras ligadas ao Estado Novo, com estreitos princípios moralistas, mantiveram, por anos, o busto da poetisa na cave do Museu de Évora, ficando apenas o plinto num determinado local do jardim com a inscrição “A Florbela Espanca”.

5 “O papel do discurso crítico e do discurso poético na relação entre Florbela Espanca e o cânone”, in A planície e o abismo (Actas do Congresso sobre Florbela Espanca realizado na Universidade de Évora, de 7 a 9 de Dezembro de 1994), Évora, Vega, 1997, p. 34-35.

6 “Organização, introdução e notas”, in ESPANCA, Florbela, Obras Completas de Florbela Espanca, vol. I, Lisboa, Dom Quixote, 1995, p.15.

7 A Professora Doutora Maria Lúcia Dal Farra, apresenta-nos – além de um grande números de artigos e trabalhos acerca da obra e vida de Florbela Espanca – o caderno Trocando Olhares que foi uma publicação que veio estabelecer a história da “pré-história” da poesia florbeliana, a obra Poemas de Florbela Espanca (1996) e a obra Afinado Desconcerto (contos, cartas, diário), entre tantas outras publicações, revolvendo as lacunas deixadas por Rui Guedes nas edições das Obras Completas.

8 “Florbela: um caso feminino e poético”, in A planície e o abismo (Actas do Congresso sobre Florbela Espanca realizado na Universidade de Évora, de 7 a 9 de Dezembro de 1994), Évora, Vega, 1997, p.148.

9 Maria de Lourdes Hortas, “Florbela Espanca e a poesia feminina no Pré-Modernismo em Portugal”, in PAIVA, J. Rodrigues (org.), Estudos Sobre Florbela Espanca, Recife, Associação de Estudos Portugueses Jordão Emerenciano, 1995, p.92.

10 Luzia Machado Ribeiro de Noronha, Entreretratos de Florbela Espanca: uma leitura biografemática, São Paulo, Annablume: Fapesp, 2001, p.19.

11 Segundo Rui Guedes “Apesar de ter sido baptizada como nome FLOR BELA LOBO, logo que começa a escrever passar a usar Florbela d’Alma da Conceição Espanca, possivelmente por influência de seu pai.” (Acerca de Florbela Espanca, Dom Quixote, Lisboa, 1986, p.26). Já o Dicionário da Literatura Portuguesa, Brasileira, galega, Africana, estilística literária, organização Jacinto do Prado Coelho, registra uma pequena alteração: Florbela de Alma da Conceição Espanca. (p.304).

12 “O amor e o trágico na vida de Florbela Espanca”, in Callipole, n.º 15, Câmara Municipal de Vila Viçosa, Vila Viçosa, 2007, p. 206.

13 Há logo na entrada na Universidade de Évora uma placa em homenagem a alguns alunos aviadores do antigo Liceu que hoje é a Universidade, onde consta o nome do Apeles Espanca.

14 A pesquisadora Maria Lúcia Dal Farra esclarece-nos quem era esse “José”: “Sabe-se hoje que “José” não passa de um criptônimo a esconder a verdadeira identidade de João Martins da Silva Marques, oriundo de Redondo, Alentejo, e que viria a se tornar, mais tarde, assistente da Faculdade de Letras de Lisboa e diretor da Torre do Tombo. Florbela teria conhecido o rapaz na Figueira da Foz onde se encontrava em casa do seu padrinho Daniel da Silva Barroso.” (Florbela Espanca, Afinado Desconserto ( contos, cartas, diário), organização Maria Lúcia Dal Farra, São Paulo, Iluminuras, 2002, p.164).

15 A saúde de Florbela fica fragilizada não só pelos problemas conjugais, mas também pela ocorrência do segundo aborto involuntário. Primeiro aborto involuntário em 1918, segundo em 1923

16 Diário do último ano, Lisboa, Bertrand, 1981, p. 61.

13 comentários:

Paula Barros disse...

Oi, querido Jardineiro

Tenho lido sobre Florbela, mas aqui sempre encontra-se algo mais. Um tom diferente, um olhar, uma percepção, um carinho.....e fala antes desse rapaz Fábio, pernambucano, e ....fiquei emocionada da sua forma de descrever.

Sobre Florbela, ontem li sobre ela dizendo ser da sua cidade, logo lembrei de você, e sobre o suícidio dela. Aqui econtro a palavra possível suícidio.

Gostei muito. Voltarei para ler com mais calma.

abraços calorosos desse pernambuco.

Dalva Nascimento disse...

Bom dia, meus queridos!

Chegamos ao grande dia da Blogagem em homenagem a Florbela Espanca.

Tanto ansiei por este dia, e eis que, por caprichos do acaso, desde sábado estou com problemas sérios de conexão, e hoje estou aqui graças ao PC de uma Lan House... Cheia de vontade de ler os seus posts, que tão carinhosamente estão sendo publicados, mas por hora impossibilitada... A presença do técnico está marcada para hoje às 16.00 h. Espero que tudo volte ao normal para que possa, além de me deliciar com as suas postagens, publicá-las no Interlúdio com Florbela, como uma pequena forma de agradecer pelo carinho de vocês... Conto com a compreensão de todos... Beijos!

Flor ♥

mdsol disse...

Extensa informação explicativa para se compreender melhor a vida e a obra da FE.
:))

Anónimo disse...

Bonita festa em homenagem à Florbela. Parabéns pela explanação.

Beijos.
Marli
Palavras Rabiscadas
http://mscamp.wordpress.com/

Pelos caminhos da vida. disse...

O que posso dizer dessa postagem:
belissíma.

otima semana amigo.

Um gde abraço.

bjs.

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Olá querido Carlos...

Bela homenagem a Florbela Espanca... Adorei Amigo!...

Beijinhos de carinho e ternura,
Fernandinha

http://saia-justa-georgia.blogspot.com/ disse...

A vida dela foi sofrida, ela expressou em versos e prosa muitas vezes a sua dor. Acredito que muitos de nós tb nao agüentaríamos passar o que ela passou.

Linda homenagem a sua. Parabéns!!!

Serena Flor disse...

Florbela é divina e estou hiper feliz de também ter participado desta linda blogagem.
Hoje a blogosfera exala um doce perfume desta mulher com nome de Flor...bela!
Beijos e adorei seu post, foi o mais detalhado até agora por mim visitado...parabéns!

Lucí disse...

Olá, Urtigão tbm é cultura!

Confesso que conheci a obra de Florbela após entrar nesse mundo blogueiro, pq eu não gosto muito do estilo "poesia". Mas tudo que vi dela, achei verdadeiro.

Outra que o "mito" é maior que sua obra é Clarice Lispector!..

Bjooo, boa semana

Ah, eu li o post anterior, e realmente eu ri no final e disse: Éhh bem assim mesmo que acontece, e meu marido já fica ligado, pq eu ja falei a ele, que se uma mulher cometer um crime e estiver em TPM, ela é perdoada, e ele acredita nisso!..rsrs

Anónimo disse...

li sobre fabio seu amigo mas o restante me deu preguiça, nem me interessa saber sobre esta pessoa. me perdoe rsrs, vc perdoa?

bjosss...

Urbano Leonel Sant' Anna disse...

Excelente trabalho de pesquisa!

Até aqui esta foi uma abordagem única! É muito interessante saber mais sobre Florbela! Ainda mais com esta visão esclarecedora que procura mostrar a pessoa e não a personagem de Florbela Espanca.

Quanto à blogagem...
Isto é o que eu chamo de uma corrente do bem! Como é que se poderia chamar uma iniciativa que enche de poesia a blogosfera? Aqui está uma excelente oportunidade para que todos conheçam um pouco mais sobre a genial Florbela Espanca.

Eis um trecho de "Ser poeta", de Florbela:

"Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!"

Parabéns a todos que estão participando!

Sensata Paranóia

ETERNA APAIXONADA disse...

*****

Carlos,

uma postagem surpreendente!
Mergulhou em dados que procuram dar referência à vida da poetisa.
Li com atenção e voltarei para reler.
Parabéns ao Fábio pela busca e realização de seus sonhos.
Boa semana!

Beijos

*****

Katia De Carli disse...

Meu querido Amigo

Magnífica postagem! Sou uma admiradora da alma e obra de Florbela...
Tomo este post como uma aula e um presente.
comovida, agradeço

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