Urtigas, pois, sou jardineiro de uma plantação de urtigas, as urtigas, são extremamente aconselhadas, nos livros da especialidade, mas cá para mim, são boas mesmo, para a urticária, não dizem que veneno com veneno se cura, pois então, fica assim tal e qual… (Tal e Qual, mas em que filme eu já vi isto), vejamos então algumas utilizações além da urticária.
Fiquem a saber que as urtigas "picam" por acção de um verdadeiro cocktail químico, rico em histamina, formiato de sódio, serotonina e acetilcolina, que está contido sobre pressão na base dos pêlos. Estes pêlos, também chamados dardos, estão impregnados de sílica, e quebram-se como autênticos vidros quando entram em contacto com a nossa epiderme, libertando o líquido urticante. A histamina é, então, a responsável pela sensação de queimadura". Mas vou explicar direitinho.Para além das propriedades fertilizantes da sua infusão, rica em azoto, potássio, cálcio e magnésio, as urtigas (depois de arrancadas pela raiz!) podem ser úteis nas hortas e jardins: a mesma infusão diluída é um potente insecticida biológico (contra pulgões, por exemplo) e, acrescentadas ao composto, aceleram a sua fermentação. (Estão vendo porque faz bem à saúde).As suas folhas são deliciosas quando cozinhadas (de lamber os dedos e as beiças). Devem-se escolher as folhas mais jovens das urtigas sem flor. As folhas devem ser arrancadas dos caules e lavadas em três águas.O seu uso culinário é praticamente o mesmo do espinafre. Em Itália, as urtigas substituem-no muitas vezes na preparação de massa fresca. (Querem lá ver que foi por causa das urtigas que eles criaram a ”Casa Nostra”, assim vão sempre picando aqui e ali e quando não gostam, arrancam pela raiz, melhor dizendo (ou será escrevendo), mandam desta para melhor o que queria picar também, picar, picar é só com eles… direi elas as urtigas.
Aprender até morrer ou será “vivendo e aprendendo” (colocar este titulo aqui não vale? Mas calha mesmo bem… desculpa lá migucha), experimentem a receita e surpreenda e surpreenda-se.
taglietelle con le ortiche(taglietelle fresco com urtigas)
Fiquem a saber que as urtigas "picam" por acção de um verdadeiro cocktail químico, rico em histamina, formiato de sódio, serotonina e acetilcolina, que está contido sobre pressão na base dos pêlos. Estes pêlos, também chamados dardos, estão impregnados de sílica, e quebram-se como autênticos vidros quando entram em contacto com a nossa epiderme, libertando o líquido urticante. A histamina é, então, a responsável pela sensação de queimadura". Mas vou explicar direitinho.Para além das propriedades fertilizantes da sua infusão, rica em azoto, potássio, cálcio e magnésio, as urtigas (depois de arrancadas pela raiz!) podem ser úteis nas hortas e jardins: a mesma infusão diluída é um potente insecticida biológico (contra pulgões, por exemplo) e, acrescentadas ao composto, aceleram a sua fermentação. (Estão vendo porque faz bem à saúde).As suas folhas são deliciosas quando cozinhadas (de lamber os dedos e as beiças). Devem-se escolher as folhas mais jovens das urtigas sem flor. As folhas devem ser arrancadas dos caules e lavadas em três águas.O seu uso culinário é praticamente o mesmo do espinafre. Em Itália, as urtigas substituem-no muitas vezes na preparação de massa fresca. (Querem lá ver que foi por causa das urtigas que eles criaram a ”Casa Nostra”, assim vão sempre picando aqui e ali e quando não gostam, arrancam pela raiz, melhor dizendo (ou será escrevendo), mandam desta para melhor o que queria picar também, picar, picar é só com eles… direi elas as urtigas.
Aprender até morrer ou será “vivendo e aprendendo” (colocar este titulo aqui não vale? Mas calha mesmo bem… desculpa lá migucha), experimentem a receita e surpreenda e surpreenda-se.
taglietelle con le ortiche(taglietelle fresco com urtigas)
Lave cuidadosamente as folhas tenrinhas de 2 kg de urtigas em água fria. Branqueie-as em água a ferver com sal durante 1 minuto (até amolecerem). Escorra bem, espremendo bem o excesso de água. Forme 3 a 4 bolas do tamanho de um ovo. Coloque o resto das urtigas de parte. Deixe arrefecer.Peneire 350 gr da farinha mais fina (Branca de Neve), com 300 gr de farinha tipo "00" para dentro de uma taça e junte sal e pimenta, 3 ovos, 10 gemas de ovo e as bolas de urtigas. Bata a massa (na batedeira ou à mão) até estar macia e de um verde brilhante; no caso de estar pegajosa, junte um pouquinho mais de farinha. Prepare a mesa de trabalho, pulverizando-a com farinha. Parta a massa em 2 partes e amasse-as com ambas as mãos durante 3-4 min. Embrulhe cada uma das partes de massa em glad e coloque no frigorífico durante pelo menos 1 hora.Corte a massa em taglietelle (o melhor é cortar na máquina para fazer massa) e coza-a com as restantes urtigas em água abundante com sal, durante 1 minuto. Verifique a cozedura e, uma vez al dente, escorra e guarde 3-4 colheres de sopa da água da massa. Deite essa água numa tigela para massa (aquecida), adicione 150 gr de manteiga sem sal amolecida, sal e pimenta e finalmente a massa e as urtigas. Misture cuidadosamente e sirva imediatamente em porções individuais polvilhadas com parmesão ralado na hora.
(trad. de "River Cafe Cookbook Green", de Rose Gray e Ruth Rogers)
Coma a claras faça suspiros, é só bater em castelo, juntar açúcar, granulado e ir ao forno… cuidado com a tropa miúda, não fique com dor de barriga… por comer tantos.
Se não estiver para "arriscar" tantos ovos nesta experiência, o esparregado (por outra palavras escorregue nas urtigas de pernas abertas) é outra hipótese.
Se não estiver para "arriscar" tantos ovos nesta experiência, o esparregado (por outra palavras escorregue nas urtigas de pernas abertas) é outra hipótese.
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